Uma família do bairro Taboão, em Curitiba, ou por momentos de susto na noite desta quarta-feira (19), com a queda de um balão em cima da casa. Por sorte, as lanternas que poderiam causar um incêndio foram neutralizadas.
Foto: Cristiano Vaz/Banda B.
A situação aconteceu por volta das 22h, na Rua Prodócimo Lago. Os moradores contaram que ouviram um estrondo no telhado, e em seguida um motociclista ou buzinando e avisou que tinha fogo no telhado.
“Eram seis lanternas de balão que caíram em cima do nosso telhado. Minha irmã ficou muito assustada, eu cheguei já na sequência também, e do outro lado da rua, em uma árvore perto da fiação elétrica, também tinha mais umas duas ou três lanternas de balão, que vêm com aquela vela dentro”
contou Alexsandro de Freitas, morador da casa.
Foto: Cristiano Vaz/Banda B.
Alexsandro disse que no momento da queda do balão estavam na casa apenas a mãe e a irmã dele, que ficaram assustadas. Ele comentou que tem sido frequente ver balões na região.
“Aqui na região é muito frequente, a gente vê, tem noite que subiu três, quatro balões, em dias muito secos até. Hoje tem chuva, mas em outras ocasiões sobem muitos balões por aqui também”.
Segundo o morador, em uma vez anterior a família tentou denunciar, mas foi em vão.
“Quando a gente tentou denunciar, nessa noite que subiram três balões, a polícia falou que precisava de imagens, de flagrante, ter certeza de onde veio, quem que foi. Aí a gente fica também de mãos atadas, né?”
Apesar de todo o susto, o fogo foi contido e nada mais grave aconteceu.
“Os bombeiros chegaram na sequência, aí eles tranquilizaram todos nós. Falaram que em casa de alvenaria é um pouco mais difícil, menos perigoso pegar fogo desse jeito, mas o susto é grande mesmo”.
Foto: Cristiano Vaz/Banda B.
Soltar balão é crime
A legislação brasileira proíbe, por meio da Lei nº 9.605/1998, a fabricação, venda, transporte e soltura de balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação ou em áreas urbanas. A pena aplicada a este tipo de crime é detenção de um a três anos e/ou multa.