O ciclista Denilson Couto ficou indignado após o motorista de um ônibus do transporte coletivo ter supostamente jogado o veículo contra ele, na manhã desta quinta-feira (07), na Rua dos Funcionários, no bairro Cabral, em Curitiba. Após o ocorrido, ele foi atrás do respectivo ônibus e com a bicicleta impediu que o coletivo seguisse em frente.
Couto é servidor público da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento do Paraná. Ele estava a cerca de 20 metros do local onde trabalha no momento em que quase teria sido atingido pelo ônibus.
“Só tinha eu e o ônibus na pista, no mesmo sentido, e o motorista jogou o ônibus pra cima de mim, sem motivo algum e depois parou na Estação Tubo Agrárias. Fui atrás dele, peguei a bicicleta e coloquei ela na frente do veículo. Disse que só ia sair depois de resolver aquela situação. O motorista fechou o ônibus inteiro, ligou para a Guarda Municipal e eu liguei para a Polícia Militar”, relatou o servidor à Banda B.
Ainda de acordo com Couto, o motorista teria incitado os ageiros do ônibus contra ele. “Brigaram comigo. Eu disse que não ia tirar, que eu podia estar morto ali atrás”, continuou.
No local, a GM ouviu todos os envolvidos, registrou um boletim de ocorrência e a pista foi liberada.
“Não entendi o motivo dele ter feito aquilo, tinha um espaço enorme pra ele ar. Reclamei no site da empresa do ônibus e também dei queixa na Prefeitura. O cara da empresa quer conversar comigo pra entender o que aconteceu”, revelou o ciclista.
Empresa de ônibus
Em nota enviada à Banda B, a Auto Viação São José afirma que analisou o caso relatado e concluiu que o motorista da empresa não efetuou manobra de forma intencional que viesse a colocar em risco o ciclista.
Imagens fornecidas pela Urbs (Urbanização de Curitiba), às quais a Banda B não teve o, mostrariam que o ciclista entrou na Rua dos Funcionários, que é preferencial e onde o ônibus já estava transitando, pela Rua Menezes Doria. O o à via preferencial teria sido feito sem os cuidados necessários, conforme orienta o Código de Trânsito Brasileiro.
“O ciclista deveria ter ao menos aguardado o ônibus ar e ar a via após e atrás do ônibus, e não em sua lateral”, diz a nota.
No entando, a empresa diz que entende “o momento de estresse que o incidente pode ter causado, devido ao próprio balanço e inércia da carroceria do articulado”. E conclui lembrando que, “por sorte”, nada de grave aconteceu.
Leia a nota da Auto Viação São José na íntegra:
“A Auto Viação São José informa que, após analisar os fatos, verificou que o colaborador da empresa não efetuou manobra de forma intencional que viesse a colocar em risco o ciclista. As imagens, fornecidas pela Urbs, mostram que o ciclista entrou na Rua dos Funcionários, que é preferencial e onde o ônibus já estava transitando, pela Rua Menezes Doria.
O o à via preferencial foi feito sem os cuidados necessários, conforme orienta o Código de Trânsito Brasileiro, e o ciclista deveria ter ao menos aguardado o ônibus ar e ar a via após e atrás do ônibus, e não em sua lateral.
A empresa entende o momento de estresse que o incidente pode ter causado, devido ao próprio balanço e inércia da carroceria do articulado. Por sorte, nada de grave aconteceu.
A empresa reforça que faz treinamentos frequentes com seus motoristas para que tenham cuidado com os ciclistas, mas lembra que um trânsito seguro depende de todos.
A Auto Viação São José fica à disposição para mais esclarecimentos.”
