No próximo sábado (27), o Paraná Clube encara o Rio Branco, às 16h, em Paranaguá, em jogo que vale o título da Divisão de o do Paranaense. Como venceu o duelo de ida, na Vila Capanema, por 1×0, o Tricolor joga por um empate para ser campeão. Só que a expectativa é de uma partida marcada por uma tensão além do duelo.
Na primeira fase, pela terceira rodada, o Leão da Estradinha venceu por 2×1, com dois a menos em campo. E após a partida, uma confusão se formou no campo, gerando uma rivalidade entre os dois clubes, que voltam ao palco daquele duelo, no fechamento do torneio. Porém, o discurso paranista é de deixar de lado o extracampo.
“A gente sabe do clima que estão gerando lá, mas estamos preparados para o que temos que fazer dentro de campo. Claro que fica doído pelo que aconteceu lá aquela vez. E temos algo para provar para nós mesmos, que podemos sair de lá com o título. Sabemos da nossa vantagem do empate, mas não vamos jogar com o regulamento”, afirmou o volante Guilherme Borges.
“É um jogo diferente dos outros jogos, por tudo que já envolveu Paraná e Rio Branco, a confusão depois do jogo… Será muito difícil, mas sabemos que temos um competitivo e que podemos chegar lá e ganhar. Jogo é decidido no detalhe, dentro de campo e esperamos ter a melhor estratégia”, acrescentou o zagueiro Félix Jorge.
Tcheco quer Paraná Clube fazendo história
O técnico Tcheco também descartou o clima de revanche e disse que o Paraná Clube pensa apenas na conquista de mais um título, embora respeite as qualidades do adversário.
“Temos que encarar esta partida com a seriedade que uma final exige. Podemos conquistar o título e dentro de uma pequena vantagem que temos, desequilibrar o adversário. Entendemos os prós e contras de um jogo como esse e nossa equipe tem assimilado bem as adversidades“, apontou o treinador, que ressaltou a importância do atual momento do Tricolor.
“O momento do clube, agora que deu certo, será muito especial para muitos torcedores, especialmente aqueles dos anos 1990, ou quando o clube foi para a Libertadores. Eu conversava com os atletas desde que iniciamos o processo e dizia que os torcedores do Paraná são da velha/média guarda. Então era importante resgatar o sentimento deles”, completou.
