O presidente da Fúria Independente, principal torcida organizada do Paraná Clube, Mauro Urbim, estaria completando 42 anos nesta quinta-feira (29). Ele foi morto no dia 1° de agosto, após a partida entre o Tricolor e o FC Cascavel, na Vila Capanema, pela Série D.
Maurinho foi pisoteado por um cavalo da Polícia Montada da Polícia Militar (PM) no intervalo do jogo entre as equipes, no dia 30 de junho. O paranista ficou dois dias internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital do Trabalhador, em Curitiba.
Em suas redes sociais, o Paraná Clube prestou uma homenagem a Maurinho, que estaria completando mais um ano de vida.
“Hoje o céu está em festa. O céu está colorido de vermelho, azul e branco! Nosso guerreiro valente Mauro Machado Urbim, ou simplesmente Maurinho, como era carinhosamente conhecido entre nós paranistas, estaria completando mais um ano de vida. Não em presença física, mas hoje, no dia do seu aniversário, celebramos a memória de Maurinho, que deixou sempre um legado por onde ou. A luta por JUSTIÇA seguirá! Sempre em frente! Pra cima, semPRe!”, escreveu o clube.
Laudo da polícia
No dia 1º de setembro, o laudo confirmou que Maurinho morreu pisoteado. Antes, a polícia acreditava que o torcedor havia tropeçado. Na época, o delegado da Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe), Luis Carlos Oliveira, falou sobre o episódio e defendeu que Maurinho não foi visto pelos policiais da cavalaria.
“Nós temos duas perguntas nesse laudo: se o Mauro caiu e se machucou ou se lesão que ele sofreu era compatível com a ferradura do cavalo. E efetivamente foi a ferradura do cavalo na face. Houve uma fatalidade. Uma série de fatos que culminaram na morte do Mauro Urbim, que nós temos muito a lamentar”, esclareceu o delegado. “Qualquer cavalariano, e não tenho procuração para defendê-lo, não veriam imediatamente o torcedor não chão”, concluiu
