O Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR) denunciou o Paraná Clube pelo episódio de invasão de torcedores no jogo contra o Apucarana, no dia 26 de maio. Na ocasião, durante a partida pela Divisão de o do Paranaense, cerca de 30 paranistas aram à Vila Capanema por um portão lateral. Punido com perdas de mando, o Tricolor não pôde receber público no seu estádio ao longo da Segundona.
O chefe de segurança do estádio e da arbitragem, Marcelo Vaz, relatou ao árbitro da partida que a Polícia Militar conteve o grupo de invasores antes do o à arquibancada social. O documento também aponta o arremesso de artefatos explosivos por parte dos torcedores após o término do jogo. O Paraná Clube perdeu o confronto por 1×0, o que culminou na demissão de Marcão Skavinski do comando técnico.
O TJD-PR denunciou o Paraná Clube no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Caso seja condenado, o Tricolor pode receber uma multa de R$100 a R$100 mil pelo episódio. Não há riscos de perda de mando de campo. O julgamento acontece na próxima segunda-feira (10). A equipe da Vila Capanema só retorna a campo na Divisão de o de 2024.
Paraná Clube vive reformulação
Sem calendário até 2024, o Paraná vê muitos atletas deixarem o Ninho da Gralha. Um dos poucos a permanecer será Liliu, que renovou o seu contrato com o Tricolor, mas jogará por empréstimo pelo Altos-PI no restante desta temporada. Atletas titulares durante a Divisão de o, como Luís Roberto, Marcão e Anderson Tanque, já rescindiram seus contratos e negociam com outros clubes.
