O vice-presidente do Paraná Clube, Alessandro Kishino, pediu renúncia do cargo. A situação se deu ainda na semana ada, na quarta-feira (12), quando o Tricolor teve confirmada a queda para a segunda divisão do Campeonato Paranaense, após a derrota por 2×0 par o Cianorte. A informação é do repórter Eduardo Oliveira, da Jovem Pan News.

A confirmação da saída do diretor ocorre após a pífia campanha no Campeonato Paranaense deste ano. A equipe paranista venceu apenas um dos onze jogos que disputou e, na lanterna, foi rebaixada com antecedência para a segunda divisão.

Em razão da exposição negativa de meu nome e de minha imagem nos últimos dias, recebendo críticas de pessoas que não me conhecem e não sabem da minha trajetória profissional, dentro e fora do Paraná Clube, questionando minha integridade, caráter e honestidade, preferi me desligar formalmente do Conselho Gestor”, explicou Kishino, em contato com a reportagem da Banda B.

Briga, trocas e “sumiços”: diretoria do Paraná é reflexo de péssima campanha e rebaixamento

A diretoria do Paraná Clube se tornou forte reflexo da crise que se instalou no clube na elite do futebol paranaense. O presidente Aílton Barboza, vencedor da eleição para suceder Rubão no final de 2024, teve de lidar com muitos problemas em seus primeiros meses de mandato.

O presidente tinha o ex-jogador Fernando Miguel como um braço direito dentro da gestão. Porém, Miguel se envolveu em uma briga física com o então técnico Argel Fuchs no fim de janeiro, após a derrota por 1×0 para o Azuriz, em Pato Branco.

A discussão fez com que Miguel fosse remanejado dentro do departamento de futebol e não demitido, algo que gerou controvérsias entre a torcida. Carlos Bonatelli, diretor com rápida agem em 2024, voltou. Contudo, pouco conseguiu fazer.

Sob eles, havia a figura do “mecenas” Carlos Werner, responsável por injetar dinheiro no Paraná. Após o título da segunda divisão do Paranaense em 2024, ele chegou a afirmar que “jamais sairia do clube”. Porém, sequer deu explicações sobre a queda do time.

Alessandro Kishino (vice-presidente do Paraná e na extrema-direita da foto), pediu renúncia do cargo
Alessandro Kishino (na extrema-direita, ao lado do presidente Aílton), pediu renúncia e deixou o Paraná Clube. Foto: Marcos Benedetti/Paraná Clube