A concessão de uso da área da Pedreira do Atuba, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (RCM), para implantação de um novo espaço de lazer para a população foi autorizada pelo Governo do Paraná nesta quarta-feira (23). A partir desta formalização, abre-se caminho para que os estudos de viabilidade sejam concluídos para posterior análise da Procuradoria Geral do Estado (PGE).

A lei 22.365/2025 autoriza o Poder Executivo a conceder à uma pessoa jurídica, mediante licitação, o uso para conservação do paredão rochoso, operação, manutenção e exploração da pedreira.
No terreno hoje desocupado, são três áreas que totalizam 119.278,95 metros quadrados, onde estão previstas a implantação de atividades como escalada, parque de aventuras e tirolesa, entre outras.
Estruturado com apoio da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o projeto faz parte do Programa de Parcerias do Paraná, vinculado à Secretaria de Estado do Planejamento (SEPL). A expectativa de investimentos é na ordem de R$ 36 milhões ao longo dos 30 anos de concessão.
“Com essa lei, é dado um o importante para que a equipe técnica conclua os estudos e avance para as próximas etapas que antecedem a licitação. A previsão é de que até o final do ano a população perceba as melhorias que o Governo do Estado trará para a região”
comentou o secretário de Estado do Planejamento, Ulisses Maia.
O núcleo de eventos prevê um palco aberto para realização de eventos de pequeno porte, considerando o redimensionamento do projeto para atender as demandas da população local que surgiram na consulta pública. O espaço deve ser estruturado como um parque de lazer, e ter condições de atender eventos, feiras e festividades locais.
Os benefícios esperados são a revitalização e valorização do espaço, proteção e conservação do meio ambiente, aumento da segurança e a implantação de atrativos em prol da comunidade.
O projeto prevê ainda o livre o de pesquisadores e geólogos para realização de pesquisas científicas e ambientais, atendendo a comunidade acadêmica que poderá explorar as características da pedreira para realização de estudos.
Próximos os
Com a publicação da lei, os técnicos devem finalizar os estudos de viabilidade já nos próximos dias. Depois, a-se à análise da PGE, e à ratificação do governador. Na sequência, os documentos são encaminhados para análise prévia do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que tem o prazo de 90 dias se manifestar sobre o projeto.
Após este andamento, ocorrerá o lançamento do edital de licitação para a escolha do parceiro privado para a realização das obras e demais andamentos.