Vídeos obtidos pela Banda B mostram como foi a ação discreta e organizada de um grupo durante o furto de cabos telefônicos, que aconteceu na manhã deste sábado (2), no bairro Butiatuvinha, em Curitiba. Seis suspeitos acabaram presos em flagrante pelo crime.
Em entrevista à Banda B, o delegado João Marcelo Chagas explicou que o grupo já era monitorado há algum tempo pela polícia. Ele mencionou denúncias contra uma “suposta empresa”, que estaria retirando cabos de vários locais na capital. Hoje, os moradores suspeitaram da ação por conta do horário em um final de semana e resolveram ligar para a polícia.
Uma equipe se deslocou até o local e logrou êxito em identificar e prender seis pessoas. Elas estavam com uniformes, como se fossem prestadores de serviços, e crachás. A princípio, falaram para a equipe que estavam prestando serviços para uma empresa telefônica e estariam fazendo um reparo. Quando foram solicitados os documentos referentes a isso, eles não tinham. Depois, de forma informal, confessaram o delito de furto.
João Marcelo Chagas, delegado.
Quando os policiais chegaram, os suspeitos já haviam furtado vários cabos telefônicos. A polícia estimou que cada metro do cabo possua 1kg de cobre, tornando o objeto muito bem requisitado no mercado clandestino.
Vídeos mostram ação criminosa
Os vídeos abaixo mostram todo o “o a o” da ação criminosa. Três veículos, sendo um caminhão com caçamba, se aproximam do local onde aconteceu o furto. Em seguida, suspeitos descem e vão em direção à galeria subterrânea. O primeiro carro, que havia ado na rua José Culpi, volta e para em frente à lombada. Cones são retirados do automóvel.
As imagens continuam com os cones já postos sobre a calçada e a rua. O motorista do caminhão com caçamba faz uma manobra e para na contramão, obrigando outros condutores a entrarem na pista contrária para efetuar o desvio e um possível acidente.
Já no final do vídeo, com o “serviço” encerrado, os cones e uma escada são retirados do local onde houve o crime. A câmera de segurança não registrou a chegada da polícia.
Chagas comentou que alguns dos envolvidos já sabiam como fazer o crime, uma vez que trabalharam para operadoras de telefonia. Ainda não se sabe se a empresa identificada nos uniformes existe ou é “de fachada”.
Por esse motivo, eles sabiam qual cabo retirar, qual horário e de que forma fazer. O modo de operar deles era de um jeito em que não haveria suspeita. Todos possuíam crachás, uniformes e veículos plotados. Ou seja, quem a pela via, pode não achar estranho. Vai ver que seu sinal foi cortado e, se forem conversar com os criminosos, vão ouvir deles que estavam apenas prestando serviços e outras situações que não chamam a atenção.
João Marcelo Chagas, delegado.
O sexteto foi detido e encaminhado à delegacia.
